sexta-feira

Copa América - Balanço da primeira rodada

Grupo A

Uruguai 0 x 3 Peru
O primeiro jogo da Copa América não foi lá aquelas coisas. O primeiro tempo então nem se fala, medorrento, ridiculo. O Uruguai era quem atacava, mas atacava com um time só de zagueiros, parecia que não tinha atacantes, nem Forlan se salvou. De repente em um contra ataque o Peru arrumou um escanteio e aí Villalta, ótimo zagueiro, fez um a zero.
No segundo tempo, felizmente, o jogo mudou. Aliás, o Peru mudou porque o Uruguai continuou com a mesma mediocridade imposta na primeira etapa, o Peru atacava feito gente grande e o Uruguai tentava suas jogadas com o horroroso Estoyanoff, logo, nada dava certo para os uruguaios. Farfan não chegou nem perto do grande jogador que é no PSV, mas Paolo Guerrero também não chegou nem perto do jogador que é no Hamburgo. Foi além do mediocre atacante que é no HSV, contra o Uruguai, Guerrero foi espetacular, jogou demais.
Mariño entrou no lugar de García e melhorou o meio campo peruano com jogadas de efeitos e belos passes, mas principalmente com um golaço. Um petardo no ângulo, sem chances para Carini, e em um momento crucial do jogo, quando o Uruguai começava a querer gostar do jogo. Mas ainda faltava o dele, aos 42 da etapa final, Guerrero recebeu lançamento de Mariño, matou no peito e deu um belo passe para Mendoza que foi inteligente, dominou, ameaçou bater e rolou na entrada da pequena area para Guerrero, aí o craque do jogo só teve o trabalho de empurrar a bola para os barbantes. O Uruguai e o jogo acabavam alí.

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Venezuela 2 x 2 Bolívia
Técnica 0. Vontade 10. Ambos os times não tem muitos jogadores de habilidade, mas todos, sem excessão, tem muita vontade. Os venezuelanos começaram muito bem e perderam algumas chances de gol com Maldonado e Ornelas. Os verdes da Bolivia não se encontravam em campo, menos um deles, Juan Arce, esse fazia estragos na fraca defesa venezuelana mas não tinha quem o ajudasse. Até que aos 20 do primeiro tempo, Maldonado cançou de perder gols e resolveu deixar o dele. Aí o veterano Jaime Moreno acordou e resolveu fazer dupla com Arce, a partir daí o ataque, que era municiado por Joselito Vaca, entrou em ação. Aos 38 da primeira etapa Moreno empatava o jogo.
A Venezuela começou o segundo tempo a todo vapor e logo aos 5 minutos Ornelas fez boa jogada pela direita mas o goleiro boliviano evitou o que seria o segundo gol do time local. A defesa da Bolivia já dava sinais de que estava louca para entregar, e se cançaram de quase e entregar e decidiram entregar de vez. Bola nos pés de Pàez e golaço por cobertura.
A partir desse momento o jogo teve um apagão. Voltou a ter emoção somente aos 38 da etapa final, quando os donos da casa já comemoravam a segunda vitória venezuelana na história da Copa América. Cabrera, que entrou muito bem no lugar de Moreno, fez grande jogada e cruzou para o homem do jogo marcar o segundo gol dos bolivianos. Arce com um leve toque matava as esperanças venezuelanas de vencer o jogo.

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Grupo B

Equador 2 x 3 Chile
Jogão de bola. O Equador começou muito bem tocando a bola e envolvendo o time chileno, mas quem quase marcou primeiro foi o Chile, após boa tabelinha entre Suazo e Valdívia o equatoriano Hurtado salvou o Equador. A resposta veio objetiva, Valencia recebeu a bola sozinho na area e bateu na saída do goleiro chileno, fazendo um belo gol. O Chile não ficou abatido com gol e 4 minutos após sofrer o gol já empatou, Suazo, que fede a gol, fez um belo gol batendo no ângulo do goleiro Mora.
O jogo estava a todo vapor, tanto que o Equador tirou o zero do placar aos 14 e aos 19 o Chile já empatava, mas aos mesmos 19 do primeiro tempo o Equador voltou a estar na frente do placar. Isso aconteceu quando Edison Mendez fez boa jogada, Valencia escorou de cabeça e Benitez fez o gol. O Equador dominava o jogo e Castillo quase fez um golaço, limpou três adversários e bateu forte, mas a bola caprichosamente explodiu na trave. O Chile estava atordoado, mas voltou melhor para a segunda etapa.
O Equador, no segundo tempo, dava a impressão de que iria matar o jogo a hora que quisesse, mas os equatorianos não queriam e aí foram punidos pelos Deuses do Futebol. De La Cruz falhou copiosamente e a bola chegou a Suazo, o carequinha dominou no peito e soltou uma bomba, golaço. Pouco mais tarde, aos 41, falta em cima de Valdivia e Villanoeva bateu com magistria, tirando da barreira e do goleiro Mora e nocauteando o Equador que era finalizado naquele momento.

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Brasil 0 x 2 México
Bom jogo. O México veio completamente desfigurado, sem 8 titulares, e o Brasil começou muito bem. Diego e Robinho começavam a querer reeditar a dupla de grande sucesso no Santos, Diego quis, mas o bandeirinha não quis e cometeu o primeiro grande erro da Copa América. Depois Robinho quis, e em uma linda bicicleta quase fez um golaço, não fez porque Ochoa não quis. O México e, principalmente, Nery Castillo não são bestas. Mas Maicon parece que é, e após um bote ridiculo do lateral brasileiro Nery Castillo pensou rápido, pensou com o grande jogador que é e deu um chapéu magistral em Maicon, e fez o segundo golaço da Copa América.
A partir daí o Brasil desmoronava em campo e o México crescia. Aos 28 do primeiro tempo, Moráles bateu a falta com categoria e Doni mostrou que ainda é o velho Doni. México 2 x 0 Brasil. Se o Brasil já estava desanimado, alí tinha acabado e ainda tinha tempo para mais, Nery Castillo fez grande jogada e foi a linha de fundo e cruzou de letra a bola explodiu em Juan e foi para escanteio, alí Juan mostrava a pilha em que estava o Brasil, após a letra de Nery Castillo, Juan partiu para cima do mexicano.
No segundo tempo o Brasil voltou com tudo e precionava. Mas, como diz o seriado global, se Hoje é dia de Maria, quarta não era dia do Brasil. Após grandes jogadas a bola teimava em não entrar e Ochoa fechava o gol feito uma parede. Aos 15 da segunda etapa, Ânderson fez um belo cruzamento e o artilheiro da Eredivise, Afonso, pegou um lindo chute, na veia, mas Ochoa fez um defesa espetacular. Quando Ochoa não chegou na bola, ela insitiu em não entrar e se esparramou no travessão mexicano. O México não conseguia passar do meio de campo, só dava Brasil, mas aos 47 do segundo tempo, Nery Castillo, sempre ele, ganhou na corrida de Alex, driblou Doni e fez o mais dificíl: chutou para fora. Enquanto Nery Castillo não se perdoava por perder o gol o juiz apitava o fim do jogo.

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Grupo C

Paraguai 5 x 0 Colômbia
Em uma analise, antes da Copa América, para o amigo 'dga' eu escrevi que o Paraguai não ia a lugar nenhum. Depois de ontem começo a pensar que escrevi besteira. Os paraguaios mostraram o melhor futebol da competição até aqui. A Colombia mostrou ter a pior defesa, não pelo resultado, mas sim pelo posicionamente terrível e pelo goleito horroroso. Mas a Colombia começou melhor o jogo e aos 24 do primeiro tempo teve uma chance de ouro. Penalty em cima de Ferreira, que jogava muito, Dominguez partiu para a cobrança e chutou rasteirinho e fraquinho, Villar defendeu.
A Colombia tinha acabado. Logo em seguida Santa Cruz fez um belo gol, driblando o goleiro. No fim do primeiro tempo a Colombia ainda conseguiu chegar e Rodallega quase fez um golaço, um lindo voleio que foi para fora. No segundo tempo o Paraguai coemçou arrasador e logo aos 17 segundos de jogo fez dois a zero com ele, Santa Cruz. Depois disso os colombianos seguiram o ditado: 'Perdido por 1 perdido por 1000'. Foram para o ataque com tudo e levaram nabo. Após grande jogada de Bonet, Cabañas, que tinha acabado de entrar, fazia o terceiro gol paraguaio.
Com a Colombia totalmente abalada Cabañas, fez mais um. Santa Cruz queria se isolar na artilharia e a zaga colombiana, que estava nocauteada em pé, decidiu dar uma mãozinha. Santa Cruz recebeu nas costas de Marín e bateu na saída do goleirão colombiano. 5 x 0 fora o chocolate.

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Argentina 4 x 1 Estados Unidos
Os Hermanos começaram meio esquisitos. Logo aos 8 minutos de jogo, o ótimo atacante, Johnson, sofreu penalty que ele mesmo bateu e converteu. Os Hermanos começavam a entrar em choque. Mas eles não se apavoraram e após boa falta batida por Riquelme, Heinze dividiu com Keller e a bola sobrou limpa para Crespo que empatou o certame. A Argentina não jogava bem, mas ia para o ataque e parava na defesa, muito bem armada, dos Estados Unidos.
Aos 42 da segunda etapa, 'La Brujita' Verón fez ótima jogada e soltou um balaço no travessão. A última chance do primeiro tempo foi dos Estados Unidos, o brasileiro naturalizado norte-americano, Feilhaber fez boa jogada e bateu no canto esquerdo de Abbondanzieri que fez a defesa. No segundo tempo a Argentina continuava precionando, mas não jogava um terço do que se esperava que jogassem. Mas quem tem Riquelme e Messi no mesmo time não precisam jogar bem os 90 minutos. Eles querem a bola e a bola quis eles, aí deu samba, ou melhor tango. Tabelinha entre Riquelme e Messi, e grande passe de Messi, Crespo bateu cruzado, sem dominar, sem chances para o goleiro.
Os norte-americanos não tinham reação e apenas observaram o cruzamento de Heinze, isso mesmo cruzamento de Heinze, para um "chute" de cabeça de Aimar. Belo gol. Os norte-americanos estavam chocados. Coco Basile tirou Messi e pois Tevez, o ex-corinthiano entrou com vontade de mostrar serviço e mostrou. Bateu na saída de Keller e matou os Estados Unidos.

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